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Pode Ler – Livro: Nosso Lar #14

Jovem leitor espírita, e aí? Tudo bem? Quanto tempo…

Hoje tem capítulo novo, como vocês já sabem. Êbaaaaaa! 😊 Chegou a vez do Capítulo 14 – Elucidações de Clarêncio.

Nosso amigo André sentiu a necessidade de ser útil na colônia e foi conversar com o Ministro Clarêncio a respeito disso. O ministro tinha por hábito (pura estratégia pedagógica 😉) atender as pessoas de duas em duas.

André Luiz estava bem nervoso quando Clarêncio o chamou. Por impulso, ia solicitar ao Ministro uma ocupação como médico em Nosso Lar, porém conteve-se e ponderou rapidamente: repetiria os mesmos erros quando encarnado, quando valorizava apenas títulos acadêmicos e status social? Não, de jeito nenhum. Então, falou ao Ministro: gostaria de me reintegrar à atividade. “Qualquer trabalho útil me interessa, desde que me afaste da inação”.

Clarêncio olhou bem para André Luiz e falou o seguinte: você pede qualquer tipo de serviço, mas no fundo sente falta dos clientes, de seu gabinete, não é mesmo?

Neste momento, o ministro esclareceu o verdadeiro propósito das profissões na Terra: “é convite do Pai para que o homem penetre os templos divinos do trabalho. O título para nós é apenas uma ficha. (…) Com essa ficha, o homem fica habilitado a aprender nobremente e a servir ao Senhor [grifo nosso], no quadro de Seus divinos serviços no planeta. Tal princípio é aplicável a todas as atividades terrestres (…). Como trabalhará como médico aqui na colônia se você apenas avalia o paciente estritamente pelo corpo físico?” “Há que penetrar a alma, sondar-lhe as profundezas”.

Jovem leitor, o Ministro se referiu a apenas André Luiz ou aos muitos profissionais da Medicina? Como será que André Luiz se sentiu? Para você, jovem leitor, as observações de Clarêncio fazem sentido? Os profissionais da Medicina são prisioneiros das salas acadêmicas, por causa da vaidade? Será que profissionais de outras áreas teriam o mesmo comportamento? 🤔

Bem, Clarêncio informou que André não havia se preparado adequadamente (na Terra) para exercer a função de médico em Nosso Lar, mas poderia “assumir o cargo de aprendiz oportunamente”. Isto somente seria possível porque alguém intercedeu por ele. André plantou sementes de simpatia no coração de algumas pessoas, apesar de tudo. Também intercederam a favor do nosso amigo as seis mil consultas que deu gratuitamente, quando encarnado. Dessas, quinze pacientes não o esqueceram. Gente, a caridade é nossa advogada em toda e qualquer parte do mundo, incluindo o mundo espiritual.

“(…) Auxiliai os infelizes o melhor que puderdes. Dai, para que Deus, um dia, vos retribua o bem que houverdes feito, para que tenhais, ao sairdes do vosso invólucro terreno, um cortejo de Espíritos agradecidos, a receber-vos no limiar de um mundo mais ditoso.” (O Evangelho Segundo o Espiritismo – cap. 13 – item 9).

Quais lições podemos tirar para nós que ainda estamos encarnados, a respeito dos esclarecimentos que Clarêncio deu a André Luiz sobre o papel das profissões?

Qual a reação de André Luiz depois dos esclarecimentos de Clarêncio?

Além dos pacientes atendidos gratuitamente, quem mais intercedia por André Luiz, ajudando-o na sua condição de necessitado?

Ah, jovem leitor, são tantas lições (tá, toda hora falo isso). Confessa, vai, você está aprendendo um montão, é ou não é? 😊

Vá lá na própria obra, acesse o capítulo, reflita, registre suas impressões (suas dúvidas, também), tire suas conclusões. 😃

Comente aí para nós!

Até a próxima semana!

Fontes
Nosso Lar – André Luiz (espírito), Francisco Cândido Xavier (psicografia)
O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec
Imagens – www.pixabay.com.br

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