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Pandemia: o que e como você viveu até aqui?

Olá jovens espíritas de todo o Brasil! Já estamos há quase 2 anos vivenciando a pandemia da Covid 19 em nossas vidas. Em 31 de dezembro de 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi alertada sobre vários casos de pneumonia na cidade de Wuhan, província de Hubei, na República Popular da China. Tratava-se de uma nova cepa (tipo) de coronavírus que não havia sido identificada antes em seres humanos.

Naquela época era difícil acreditar que os casos teoricamente isolados lá na China afetariam todo o Planeta. A proporção que a contaminação tomou em tão pouco tempo era algo inimaginável.

Vivenciar mortes, tristezas, dores em tão grandes escalas era muito sofrido para todos nós. Sentimento de impotência diante de um minúsculo vírus. Necessidade de isolamento, até daquelas pessoas de quem mais amamos. Não poder fazer companhia aos nossos familiares e amigos mais queridos, inclusive no momento da separação física!! Quantos gostariam de ter dito aos seus familiares, nos seus últimos dias, uma palavra de conforto e de esperança? Entretanto, o distanciamento a que o vírus nos impôs não permitia a convivência com aqueles que dividimos a vida.

A cada novas informações, experimentava-se sentimentos de desesperança, de pavor, de tristeza e de muita incerteza quanto ao nosso futuro e ao futuro de todo o globo terrestre.

Diferente de uma guerra sangrenta entre nações, estávamos diante de uma guerra silenciosa, em que pais matavam filhos e filhos matavam pais sem a menor intenção, apenas transmitindo o vírus de um indivíduo para outro, sem que esse fosse o intuito.

Quando estávamos pensando que tudo iria melhorar e diminuir a contaminação, eis que surgia novas variantes, mais contagiosas e mais letais que nas fases anteriores. As variantes ainda se apresentam e desencadeiam medos e inseguranças.

Diante de um cenário tão devastador, vimos que qualquer um poderia se contaminar com o vírus e vivenciar dolorosos momentos, e foi nesse cenário que a humanidade se viu diante de um desafio coletivo e que somente com a colaboração de todos sairíamos dessa situação.

Foi assim que a comunidade científica de todo o mundo se juntou em busca de soluções para o controle da pandemia. Estudos para vacinas, testes de medicamentos, pesquisas sobre o vírus e tantas ações para minimizarem os dolorosos impactos na sociedade.

E na instabilidade que estamos mergulhados, percebemos que tudo está na lei divina, a marcha do progresso é inevitável, pois a evolução do espírito a cada nova encarnação em busca do seu aperfeiçoamento moral e espiritual é destino de todos nós.

E ao estudarmos a questão 780 de “O Livro dos Espíritos” verificamos que os espíritos corroboraram com essa ideia ao descreverem que “o progresso completo é o alvo a atingir, mas os povos, como os indivíduos, não chegam a ele senão passo a passo”.

As mortes coletivas que estamos vivendo são flagelos destruidores que destroem o corpo, mas não atingem os espíritos, ou seja, o espiritismo nos esclarece que a morte física não extingue a imortalidade dos espíritos. Isso não significa que a gente não sinta saudade da ausência dos entes queridos que retornaram ao plano espiritual ou que muitos de nós não tenha medo de morrer, mas o espiritismo nos ajuda a enxergar que a morte não é o fim de tudo.

https://www.youtube.com/watch?v=kWX94g46fWs

Ao mesmo tempo em que muitos estão voltando ao plano espiritual, há muitos espíritos retornando para o Planeta e participarão junto conosco de sua transformação. O processo de mudança da Terra de um mundo de provas e expiações, onde o mal predomina, para um mundo de regeneração, em que o bem predomina, se intensificou nos últimos tempos. E vivenciaremos cada vez mais perto essas alterações.

Ainda é possível ver o quanto o egoísmo está entranhado nos nossos espíritos. Durante de quarentena e isolamento social vimos toda a dinâmica da nossa sociedade ser abalada. Há extrema preocupação com a saúde, a educação e principalmente com o trabalho, já que é ele que garante o nosso pão de cada dia.

E presenciamos tantas pessoas indiferentes com a fome, com o desemprego e com a dor alheia. Mas em contraponto a isso, foi possível participar de vários grupos que se formaram para assistir os mais necessitados em um momento de escassez extrema. E você, estava de que lado?

E diante de tudo o que você vivenciou nos últimos meses, algo dentro de você mudou? Conseguiu refletir sobre as transformações provocadas pela pandemia? O que você aprendeu durante esse período? Vamos conversar sobre as nossas percepções e sobre as nossas mudanças?

Vamos conversar mais sobre esse tema na nossa próxima live de sábado às 18h no YouTube com nosso podcast! A live será no canal do Cefak no YouTube! Aguardamos você no Podlá!

O que achou do conteúdo? Gostaria de fazer algum comentário sobre o tema? Ficou com alguma dúvida? Deixe seu comentário!

Fonte
Organização Mundial da Saúde
O Livro dos Espíritos – Allan Kardec

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