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Descobrindo a Mediunidade na Minha Vida

Olá jovens espíritas. Hoje vamos conversar sobre uma faculdade muito especial. Você sabia que temos uma faculdade que não precisa de vestibular, PAS, Enem, etc? Que nascemos predispostos a desenvolvê-la em nossa existência? Somos abençoados com a faculdade mediúnica, presente em cada um de nós. E para que serve essa faculdade?

Para conhecer as coisas do mundo visível e descobrir os segredos da natureza material, Deus concedeu ao homem a vista corpórea, os sentidos e instrumentos especiais. Com o telescópio, ele mergulha o olhar nas profundezas do Espaço e, com o microscópio, descobriu o mundo dos infinitamente pequenos. Para penetrar no mundo invisível, Deus lhe deu a mediunidade (KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo, cap. XXVIII, item 9).

Como em toda faculdade, precisamos estudar e aprofundar os conhecimentos, ou seja, a prática da mediunidade requer uma formação básica para que se tenha condições de exercê-la com responsabilidade e respeito. O intercâmbio com os espíritos precisa de comunicação edificante e conscientização profunda.

Bem instruídos e preocupados em trabalhar no caminho do bem, com simplicidade e com boa vontade, podemos ajudar muitas pessoas necessitadas e muitos irmãos em desequilíbrios! Entretanto, nem sempre todos os que tem a facilidade de comunicação com o mundo invisível tem condições de se saírem bem em suas atividades.

É, pelo visto, o mundo espera muito dos médiuns. E os médiuns devem tomar cuidado para não cair nas armadilhas do orgulho e da vaidade.

Lá no Livro dos Médiuns, na segunda parte, cap. 20, item 228, Kardec explica um pouquinho sobre as dificuldades do exercício mediúnico de grandes médiuns. “O orgulho tem perdido muitos médiuns dotados das mais belas faculdades e que, se não fora essa imperfeição, teriam podido tornar-se instrumentos notáveis e muito úteis […]. O prestígio dos grandes nomes, com que se adornam os Espíritos tidos por seus protetores, os deslumbra, e como neles o amor-próprio sofreria, se houvessem de confessar que são ludibriados, repelem todo e qualquer conselho. […] Aborrecem-se com a menor contestação, com uma simples observação crítica, chegando mesmo a odiar as próprias pessoas que lhes prestam serviço. […] Devemos também admitir que, muitas vezes, o orgulho é despertado no médium pelas pessoas que o cercam.”

Viram quanta “responsa”?? Mas quem efetivamente pode ser médium? Ainda o grande Kardec nos esclarece que “todo aquele que sente em um grau qualquer influência dos espíritos é, por esse fato, médium”, ou seja, a mediunidade é democrática, não escolhe raça, cor, sexo, credo ou qualquer outra diferença. Ela está presente nas nossas vidas em maior ou menor grau. Se é assim, você também é médium! É sério! Se você já pressentiu algo, teve um sonho muito parecido com o que ocorreu na realidade ou teve alguma intuição, você exerceu sua mediunidade, que nada mais é do que a comunicação com o mundo dos espíritos.

Martins Peralva, em Mediunidade e Evolução, afirma que “os sintomas que anunciam a mediunidade variam ao infinito. Reações emocionais insólitas. Sensação de enfermidade, só aparente. Calafrios e mal-estar. Irritações estranhas. Algumas vezes, aparece sem qualquer sintoma. Espontânea. Exuberante.”

O surgimento da mediunidade independe de lugar, da idade, da condição social ou de qualquer outro fator. Pode surgir na infância, na adolescência, na fase adulto ou mesmo na velhice. E pode revelar-se no Centro Espírita, em casa, em templos de quaisquer denominações religiosas, enfim em qualquer lugar.

Com o estudo e com o trabalho é estruturado o desenvolvimento mediúnico, com segurança, visando o processo evolutivo da criatura e a conscientização da doação em favor do próximo. Na Fraternidade Allan Kardec, a partir dos 16 anos, o jovem já pode ingressar na Escola de Estudos Espíritas e após a formação necessária, ser convidado a ingressar nas atividades de desenvolvimento mediúnico.

Temos em nossas mãos grandiosa oportunidade de trabalho e de crescimento para o nosso espírito, pois a mediunidade, exercida santamente, é uma “das mais belas fontes de caridade. E através dela é possível auxiliar encarnados e desencarnados, amparando e orientando, modificando situações e alterando destinos.”

Vamos conversar mais sobre esse tema na nossa próxima live de sábado às 18h no YouTube com nosso podcast! A live será no canal do Cefak no YouTube! Aguardamos você no Podlá!

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